Modelo de tratamento
A Dependência química é uma doença, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e que assola milhares de famílias em todo o mundo.
Sobretudo, no Relatório Mundial sobre Drogas do ano de 2015, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes – o (UNODC) destacou que cerca de 246 milhões de pessoas,
Isso significa, um pouco mais de 5% da população mundial, nas faixas entre 15 e 64 anos de idade, usaram drogas ilícitas em 2013.
Os usuários de drogas problemáticos, de fato, somaram por volta de 27 milhões, nas quais quase metade são, sobretudo, pessoas que fazem uso de drogas injetáveis.
Só no Brasil, o índice é de mais ou menos seis milhões de brasileiros dependentes químicos, o equivalente a 3% da população geral do país.
Os índices só tem aumentado de lá para cá, e com esse aumento drástico, e por essa ser uma doença crônica o interesse do brasileiro em tratamentos para a dependência química aumenta na mesma proporção.
Hoje é possível tratar a dependência química em métodos terapêuticos, psicoemocionais, e modalidades alternativas.
No entanto, o modelo de maior sucesso continua sendo o prestado por clinicas de recuperação.
Baseado no método dos doze passos, modelo Minnesota, o tratamento de maior eficácia é também o mais conhecido popularmente.
O que a maioria da população ainda não entende é como funciona uma clínica de recuperação de fato.
Pois bem, o tratamento contempla um tripé representativo que agrega abordagens terapêuticas, atendimentos em grupo e individuais, além de espiritualidade, terapia ocupacional e a presença assídua da família.
A CONSTRUÇÃO DE UM PLANO TERAPÊUTICO
O programa de recuperação deve conter as práticas e metodologia padrão, agregadas aos atendimentos com psicólogos, psiquiatras e terapeutas.
No entanto, além dessa junção de terapias e atendimentos, é preciso que o paciente passe por avaliações individuais que visem desenhar um tratamento de acordo com as
Demandas individuais e particularidades, como personalidade de cada paciente, grau de dependência, relações familiares.
Por essa razão, podemos dizer que o tratamento tem viés personalizado e visa uma recuperação de solidez para cada paciente de modo individual.
Características da dependência química:
Mesmo os pacientes que até usarem tinham caráter ilibado, após a dependência química são capazes de apresentar falhas de caráter e defeitos morais inimagináveis dado a sua dependência.
Negligência, falta de responsabilidade e desonestidade
Descontrole financeiro e emocional
Frustração, desmotivação
Depressão
Medo
Angústia não justificável
Euforia
Mudança no ciclo de convivência
Diminuição no rendimento de suas atividades normais
Mudanças de humor repentinas
O dependente químico tende a entrar em um ciclo vicioso de negação, justificação, racionalização e manipulação.
Ele é sobretudo capaz de racionalizar verdadeiros absurdos de fato para justificar o uso de álcool e outras drogas.
Os níveis do problema:
Desconfiança dos outros,
Culpa
Autopiedade
Vergonha,
Desleixo
Degradação,
Isolamento
Perda de controle são os principais sintomas resultantes da doença da adicção.